Ex-senador Telmário Mota deixa cadeia para prestar depoimento sobre assassinato da mãe da filha

  • 14/12/2023
(Foto: Reprodução)
Telmário Mota está preso desde o dia 30 de outubro. Ele também é investigado por suspeita de estuprar a própria filha. Ex-senador Telmário Mota deixa Cadeia Publica para prestar depoimento na delegacia Ailton Alves/Rede Amazônica O ex-senador Telmário Mota deixou a Cadeia Pública na manhã desta quinta-feira (14) para prestar depoimento à Polícia Civil no inquérito que é investigado por suspeita de mandar matar a mãe da própria filha. A Rede Amazônica flagrou quando ele, vestido com o uniforme laranja, saiu da unidade por volta de 11h30 (horário local). Mota deve prestar depoimento na Distrito de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Antes da saída do ex-senador, as ruas de acesso à Cadeia foram fechadas pela polícia. Suspeito de ser o mandante do assassinado de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, mãe da filha do ex-senador, Telmário estava preso em Goiás desde o dia 30 de outubro. Ele se diz inocente e a defesa classificou a prisão como "desproporcional". Além da prisão pela mãe da filha, ele também está preso por suspeita de estuprar a própria filha. SAIBA MAIS: Saiba quem são os envolvidos na morte da mãe da filha do ex-senador Telmário Mota Ex-senador Telmário Mota é preso em Goiás Saiba quem é Telmário Mota, ex-senador investigado por mandar matar a mãe de sua filha Antônia foi assassinada com um tiro na cabeça no dia 29 de setembro deste ano, quando saía de casa para trabalhar, por volta das 6h30, no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste de Boa Vista, capital de Roraima. A vítima era uma das principais testemunhas sobre as investigações que envolviam uma acusação de estupro contra o ex-senador, segundo a Justiça. A denúncia foi feita pela filha dele, em 2022. Ela foi assassinada três dias antes de uma audiência sobre o caso. Sobrinho de Mota também está preso No dia 8 de novembro, o sobrinho dele Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira", de 49 anos, se entregou para a Polícia Civil. Ele, de acordo com as investigações da Polícia Civil, foi o responsável pela responsável pela execução do crime. VÍDEO: Veja momento em que ex-senador Telmário Mota sai de delegacia em Goiás Em interrogatório, que durou cerca de 3h, ele negou ter participado do crime. Em seguida, o suspeito foi conduzido para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde passou por exame de integridade física. Ney Mentira era considerado foragido desde o dia 30 de outubro, quando foi deflagrada a operação "Caçada Real". Na terça-feira (7), a Polícia Civil havia pedido ajuda da população para localizá-lo. Segundo investigação da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), Ney Mentira recebeu ordens do tio para cuidar de tudo que levaria ao assassinato de Antônia. Essas ordens teriam sido repassas durante uma reunião na fazenda Caçada Real, propriedade do ex-senador onde a Polícia Civil fez buscas. O suspeito era comissionado no governo, mas foi exonerado após operação. Até agora, são investigados no crime, segundo a Polícia Civil: Telmário Mota, ex-senador, preso em Goiás, suspeito de ser o mandante; Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira", suspeito de receber a ordem de Telmário para cuidar dos trâmites levariam à morte de Antônia; Assessora de Telmário, Cleidiane Gomes da Costa, investigada por monitorar a rotina da vítima e dar apoio no crime; Leandro Luz da Conceição, suspeito de dar o tiro que matou Antônia. Operação 'Caçada Real' Fazenda Caçada Real, de Telmário Mota, onde ex-senador teria planejado crime contra a mãe da filha Polícia Civil/Divulgação As circunstâncias que levaram à morte de Antônia foram reveladas pela Polícia Civil por meio da operação Caçada Real, deflagrada para prender os suspeitos Telmário Mota, Ney Mentira e Leandro Luz, apontado como o atirador que tirou a vida da vítima - ele foi preso. Antônia era mãe de uma filha do ex-senador que o acusou de estupro em 2022. A vítima foi assassinada três dias antes de depor sobre o caso do estupro da filha. Para a Polícia Civil, como o depoimento dela seria crucial na investigação contra Telmário, isso pode ter motivado o crime. Uma assessora de Telmário também é investigada. No caso dela, a Justiça determinou que ela seja monitorada por tornozeleira eletrônica no curso das investigações e aplicou outras medidas cautelares. Ela é suspeita de monitorar Antônia antes do crime e repassar informações ao ex- senador. *Com informação de Ailton Alves, da Rede Amazônica

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2023/12/14/ex-senador-telmario-mota-deixa-cadeia-para-prestar-depoimento-sobre-assassinato-da-mae-da-filha.ghtml


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